segunda-feira, 12 de julho de 2010

INVENTÁRIO

Exóticas fantasias, caóticas, não guardei,
outras tantas ,são relíquias,
algumas eu inventei.
Prolixos poemas, entregarei a um juíz,
que entre as leis , e as normas,
lhes dê, um final feliz.
E, prá prima linda e solta
tão puta, tão meretriz,
deixarei os meus amantes
e que lhes façam feliz,
e todos os meus pecados,
até aqueles que não fiz.
Legarei livros/pertences
a quem penso me amar,
e o mais lindo por de sol
junto à beirada do mar,
sanga funda e um lindo mato,
anéis e um porta retrato.
Deixarei a deus/ dará
bizarra estória de amor,
quem a souber traduzir,
vai suar, susto e horror,
não teve o bom da paixão,
nem o sabor do tesão.
E suspiros, e carinhos,
e arroubos de bem querer,
se alguem quiser me cobrar,
à partir deste momento,
iniciarei a Inventar.-

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