Não sei se sigo ensimesmada
pensando ou a sonhar
se desengaveto a VIDA
que guardei para vive-la mais tarde
ou se vivo-a, agora sem alarde,
Visto a roupa, abro a porta, vou embora.
Quem viver verá mas por enquanto é só.
Irresignada, contestatória,
em meio a devastação que nos assola,
Persigo esta des/v/ida
tal qual bola endereçada
a mãos de crianças ou gatos angorás,
entre seres rascunhados, programados
para porta retratos.
Depois ,não encontrando -a,
fujo destes incólumes fantasmas,
ambulantes, perambulando ,alienados,
preocupados apenas com suas carcaças,
amorfas, insipidas , inodóras e,
plenas de recato.
Vida/onde ?
(fora do porta retrato).
Marilene garcia em MORDENDO A LÍNGUA
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