Jorra
de tetas rubras
rosas,brancas,verdejantes
braços despencando
pedindo abraços.
Embala néctar
ora doce, ora ácido e ardente.
Videiras
parreiras,
mãos dadas, entrelaçadas
na travessia.
Iluminada polpa na transmutação
líquido que benze ,aquece, embriaga
afoga e afaga coração,
explode tênue fio
entre o ser e a razão.-
Marilene Garcia em MORDENDO A LÍNGUA
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